As lições da ciência para a inovação em negócios

Um (ex)físico profissional como Clemente Nobrega, trabalhando  com estratégia e inovação não é um arranjo comum (é um arranjo brilhante!).

Ele escreve em seu blog:

“Sempre tento me  explicar  dizendo  assim: ”Física é sobre  descobrir padrões de ordem no caos -desenterrar princípios  que nos  ajudem a  ver  e prever no meio da  confusão. Princípios  que  levem a  resultados. Bem , isso  não é muito diferente  do que um executivo de empresa tem de fazer no seu mundo, certo?A diferença  é  só  de contexto”.

Os  empreendimentos da ciência  e  dos negócios permitem  uma tremenda liberdade de expressão. O que eles  não aceitam é ausência de “resultado” porque aí nossas histórias ficam sem substância. Ausência de resultado é  a fraude na ciência e nos negócios.

Resultado é o que Einstein ou Newton produziram através de suas narrativas,ou o que Henry Ford ou Steven Jobs  produziram através das suas. Resultado é o que define “ o que é verdade” em ciência e nos negócios.

Quando Einstein concluiu que E=mc2, ele comprimiu numa formulação simples, elegante, concisa, uma quantidade imensa de informação  que até então não era percebida. Estava desordenada e solta. Não fazia sentido, embaralhada no meio da confusão.

Newton  afirmou  que são entidades chamadas forças as responsáveis pelas alterações dos estados de  movimento  das coisas no universo. Em seguida mostrou que a capacidade delas (forças) fazerem isso  depende de uma propriedade  de cada objeto chamada massa. Assim , resolveu   a confusão  eliminando o preconceito  e a superstição que, há milênios ,“explicavam” o funcionamento da natureza.”

“…Newton fez uma descoberta tão genial que nós-pobres humanos-passamos a achar que a ciência desvendara as intenções de Deus. Doce  iIusão….

Henry Ford no início do século, diante de uma paisagem urbana onde só havia cavalos, carroças, mal cheiro e estrume, dá um passo adiante e diz :
“Eu vou definir o que vai ser a sociedade do automóvel. Carros não serão brinquedos  só para   ricos, mas toda pessoa que ganhe um salário decente poderá ter um. Eu vou definir a maneira de  se fabricar esses carros, de modo que eles tenha um preço que a pessoa comum possa pagar…”.

Fonte Blog Idéias e Inovação

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