Inovação: unidade, sim, mas sem conformismo

A diversidade é um dos aspectos a ser considerado na medição do nível de flexibilidade da empresa. Diretorias que possuem alto grau de homogeneidade de conhecimentos e formações tendem a possuir um maior grau de conformidade e uma maior tendência a focar na eficiência e a preservar o status quo. Já diretorias mais heterogêneas buscam aumentar o potencial de adaptabilidade e criatividade da empresa devido a variedade de perspectivas e fontes de informação favorecendo uma maior criatividade e inovação na tomada de decisões. Uma frase de Ricardo Viana Vargas : “Onde 10 concordam, 9 são dispensáveis.”

Mas diante da necessidade de uma maior diversidade de competências dentro da emprea, o papel da empresa passa a ser de cria a unidade de objetivos para direcionar essa diversidade de competências, pois, muitas vezes, tratam-se de profissionais de grande dinamismo, capacidade e com egos enormes. São profissionais que possuem suas próprias ambições pessoais, mas que essa diversidade pode fazer com que caminhem em direções diferentes. O papel da liderança passa a ser criar um objetivo único que faça com que esses profissionais renunciem ao ego e às suas prioridades pessoais. É fazer a equipe entender, priorizar e comprometer-se com a empresa como um todo.

Um exemplo de empresa, que busca a unidade gerenciando a diversidade, é a Toyota. Esse exemplo foi apresentado na revista “Época Negócios” de ago/2008 na coluna do Francisco Gracioso sobre marketing com o título “Diferentes, mas unidos” (Clique aqui para ler). Na coluna, o autor relata que o presidente da empresa reuniu todos os principais executivos e lhes disse “Agora, nosso objetivo é conseguir um carro fabricado com metade das peças dos carros atuais”.

Nesse século de grandes transformações sociais e mudança de valores e comportamentos, gerenciar a diversidade em torno de uma unidade é um dos grandes desafios dos gestores da empresa. Afinal de contas, já dizia Nelson Rodrigues : “A união é uma virtude, mas a unanimidade é burra.”

Fonte HSM

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