Os erros do mercado de indiano podem entregar negócios para o Brasil

Se o mercado mundial de serviços de tecnologia da informação pudesse ser comparado a uma peça teatral, certamente a melhor analogia seria com um monólogo. Há anos a Índia ocupa o cenário sozinha, em um papel justificado pelos números de seu expressivo mercado.

Desde 2004, triplicaram as exportações de serviços tecnológicos. No ano passado, o volume atingiu 50 bilhões de dólares, mais de 70% do volume mundial. Em mão-de-obra, as cifras são igualmente surpreendentes: quase 2 milhões de pessoas são empregadas diretamente pela indústria de TI e 500 000 profissionais de tecnologia saem das escolas todos os anos. Com tantos atributos, a Índia acostumou-se a observar de uma distância confortável a briga de seus concorrentes. Chineses, russos, brasileiros e cidadãos de um punhado de países do Leste Europeu nunca representaram ameaça real à dominância indiana.

Um imprevisto recente, porém, está mudando o previsível roteiro. Há cerca de um mês, a Satyam, quarta maior empresa local de terceirização de tecnologia, admitiu fraudes contábeis bilionárias, no maior escândalo corporativo da história indiana. O episódio abriu uma crise de credibilidade nas empresas do país – e pode ter como consequência um novo jogo de forças no crescente mercado de exportação de serviços.

Fonte Info Corporate

Leia íntegra >

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *