Correios envia menos cartas mas suporta e-commerce

Logo no natal, Celso Ming escreveu no Estadão um fantástico artigo que reproduzo abaixo. Claro, que o número de cartas baixou, mas eu não tinha a dimensão da quantidade. Assim como é importante e interessante ver a empresa se reinventando. Vamos ao texto…

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Claro, estão deixando de ser o intermediário entre remetente e destinatário de correspondências. Em compensação, estão assumindo fatias cada vez maiores do mercado de envio de pacotes de todos os tipos, especialmente pelo Sedex. Curiosamente, esse avanço do segmento de encomendas tem a ver com a internet, que estimula o comércio eletrônico e exige despacho do produto.

Em 2002, os Correios entregaram quase 5 bilhões de cartas. Em 2009, esse número caiu pela metade. Enquanto isso, o volume de encomendas não para de crescer. As estatísticas apresentadas pelo presidente dos Correios, Carlos Henrique Custódio, mostram que, em 2002, 90% do faturamento da empresa dependia do envio de correspondências e 10%, de encomendas. Hoje essa distribuição mudou para 50% e 50%. As projeções são de que, em três anos, 80% do seu faturamento esteja ligado ao transporte de encomendas.

Muda o conceito do negócio, mas melhora o desempenho da empresa. Em 2008, o faturamento dos Correios foi de R$ 11 bilhões, 13% acima do que o de 2007. Para este ano castigado pela crise financeira, as projeções apontam um crescimento de 6% em relação a 2008, pouco abaixo dos 10% estimados no início do ano. “Em 2010 pretendemos alcançar o recorde de R$ 12,6 bilhões”, avisa Custódio.

Não são apenas os Correios que estão lucrando com o aumento do número de remessas. Além do serviço prestado por milhares de empresas de motoboys, presentes em praticamente todas as cidades do País, agentes privados especializados em entregas expressas, entre eles pequenas e médias empresas nacionais e gigantes multinacionais como a FedEx, DHL Express e UPS, também têm aproveitado a forte demanda por serviços de entrega em domicílio.

…”

Fonte Estado de S.Paulo

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