Algumas características e diferenças de cada modelo:

  • Incubadoras apoiam pequenas empresas de acordo com alguma diretiva governamental ou regional. Por exemplo, incentivar projetos de biotecnologia devido à proximidade de algum centro de pesquisa nessa área, ou fomentar a indústria de telecomunicações em uma região que precisa de expansão nesse setor.
  • Aceleradoras, por sua vez, são focadas em empresas que tenham o potencial para crescerem muito rápido. Justamente por isso, aceleradoras buscam startups escaláveis (e não somente uma pequena empresa promissora).
  • Incubadoras pedirão seu plano de negócio, e aceleradoras estudarão seu modelo de negócio. Aceleradoras podem apostar somente em uma boa ideia.
  • Aceleradoras são lideradas por empreendedores ou investidores experientes, enquanto incubadoras têm gestores com experiência em mediar o poder público, as universidades e empresas. Isso é devido às aceleradoras usarem capital privado para seu próprio financiamento, e incubadoras aproveitarem a disponibilidade de verbas públicas em editais tanto para si próprias como também para os incubados.
  • Enquanto aceleradoras são fortemente apoiadas em sessões de mentoring – seja em palestras ou conversas pessoais entre empreendedor e mentor – as incubadoras são fortemente baseadas no modelo tradicional de consultores, que são contratados para apoiar incubados com um preço descontado (pois irão atender um volume maior de empresas).

Em resumo:

Se sua startup está em busca de uma inovação radical ou de um modelo de negócios escalável e repetível, procure uma aceleradora. Se o seu modelo de negócios é baseado na economia tradicional, procure uma incubadora. Além das incubadoras serem mais numerosas, as aceleradoras que entraram recentemente em operação no Brasil ainda têm um bom caminho a percorrer para provarem sua eficiência.

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