Discussão muito benvinda sobre a relevância da informação e a falsa segurança de se ter especialistas em momentos de surpresa (paralelo com inovação possivel?).
Segue texto do Clemente:
Com todo esse noticiário com análises sobre o acidente do Airbus, me lembro de Nassim Taleb.
É que começam a aparecer “especialistas” para nos irritar com sua pose e pretensão. É patético.
“Alguma coisa aconteceu de repente“,explica um (puxa,quanta expertise!).
“Foi um raio“, diz outro.”Não pode ter sido só isso.Foi raio +turbulência+alguma outra coisa“, diz o terceiro.Todos, pomposamente, faturando prestígio na TV e jornais. Ninguém diz nada diferente do que um motorista de taxi diria sobre o espisódio. Ninguém diz a única coisa sensata que se pode dizer nos momentos seguintes a uma tragédia dessas:”eu não sei”.
Mas não culpo os especialistas. Eles existem porque há demanda por eles,independentemente do fato de não dizerem nada que preste.A mente humana precisa se enganar com eles para se sentir aliviada.O mundo empresarial está cheio deles,conheço a turma.
Um cético racional que diga “eu não sei”, não vende. Portanto, me engana que eu gosto.
Fonte Blog Clemente Nobrega