Não vamos discutir aqui o colapso econômico e seu efeito devastador sobre tecnologia e Internet, mas “Web 2.0” parece tornar-se um termo cada vez mais vazio (e evitado). Provavelmente, isso não é uma coisa má, mas pode ser percebido cada vez mais.
A julgar pelo Google Trends, que mostra quantas vezes um determinado termo de pesquisa é introduzido em relação ao volume total pesquisa por várias regiões do mundo (e em várias línguas), o termo começou a ser utilizado no final de 2004, quando Tim O’Reilly organizou a primeira edição da Conferência Web 2.0. Pesquisas pelo termo começaram em meados de 2005, e foram aumentando até o final de 2007. Depois disso, a tendência é claramente descendente, atingindo hoje o mesmo nível do início de 2006. Se a tendência continuar, não deveria haver mais de um punhado de pessoas falando em “Web 2.0” até 2011.
De duas uma:
- ou o conceito permeou de maneira tão profunda nossa atuação na web, que uma caracterização deste perfil de ação não é mais necessária (o que não acreditamos muito, haja visto a quantidade de projetos medíocres ainda existentes);
- ou realmente a incompreensão do conceito não permitiu que tivesse vida mais longa, com usuários e mercado confundindo áreas de negócios, famílias funcionais e soluções tecnológicas.
Talvez o tempo dirá, mas com certeza já está preparando um enterro.
Fonte TechCrunch