BI móvel traz novos recursos ao relacionamento com o cliente

As aplicações móveis de Business Intelligence estão abrindo novas possibilidades de negócios para empresas e têm ganhado espaço nas corporações. E um dos processos que tende a se beneficiar da tendência é a área de atendimento ao cliente e vendas (agentes e PDV).

Segundo a analista da consultoria Frost & Sullivan, Samir Sakpal, a análise móvel de dados ultrapassará a barreira do mercado de nicho, como se posiciona hoje, para entrar na lista dos principais aplicativos das corporações. “É uma ferramenta capaz de fazer duas coisas essenciais para as companhias: acelerar tomadas de decisões e melhorar qualidade de serviço ao cliente”, avalia.

A Johnson possui uma série de benchmarks para auditorias mensais que rastreia informações diversas, como  a condição de limpeza das lojas dos varejistas. Até então, essas informações que eram coletadas com papel e caneta e inseridas, posteriormente, em laptops, usando um gerenciador de conteúdo.
Se a loja falhasse no enquadramento a certos padrões, os auditores tinham que voltar e pesquisar auditorias prévias para observar se havia discrepância nas avaliações anteriores. Depois disso, eles teriam que realizar uma segunda auditoria, para verificar se os problemas tiveram correção. Novamente teriam de escrever tudo em um papel, voltar ao laptop e conferir de novo o desempenho da loja.
Em abril, a empresa lançou um programa-piloto no qual seis supervisores de distritos poderiam inserir dados diretamente em seus aparelhos BlackBerry durante as visitas. A informação seria inserida no gerenciador de conteúdo por meio da ferramenta de código aberto BIRT (Business Intelligence and Reporting Tools) e então exibidos em um painel de visualização.
Os dados enviados pelos supervisores de uma loja em particular eram automaticamente processadas e comparadas com as avaliações e auditorias prévias da loja e com o desempenho de outras lojas da cadeia em todos os Estados Unidos. “É possível analisar a perspectiva de uma única loja, do distrito, da região ou do país todo”, descreve Weisman.

BI móvel pode soar complicada, mas não precisa ser. Um exemplo é a Circlel of Blue, que implantou BI móvel com pouquíssimo trabalho. “Há uma quantidade massiva de informações a respeito, boa parte dela ainda confinadas e inacessíveis”, afirma o fundador e diretor executivo da organização, J. Carl Ganter.

Todo o desenvolvimento foi feito por um analista de dados com formação em engenharia química e nada de teinamento formal de TI. O analista somente fez download do software e “começou a brincar”, como ela mesmo diz. “Na verdade foi divertido, mais ou menos como trabalhar com planilhas Excel”, diz. Das “brincadeiras”, veio uma forma de comparar dados sobre questões fundamentais relacionadas à água de 25 países.

Fonte ComputerWorld

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