Sobre o uso das redes sociais

“Quem não mudar a postura, abaixar as armas e deixar o preconceito de lado, não conseguirá se adaptar a neste novo mundo”. Para o comunicador Marcelo Tas, esse é o primeiro passo para quem quer descobrir as delícias e belezas da vida virtual nas inúmeras redes sociais, que cada vez mais ganham popularidade e se apresentam como potenciais espaços para relacionamento empresa-cliente e empreendorismo.

Na Internet, mais do que em qualquer outro ambiente, Tas é referência. E por isso ensina: “Para ter audiência, é preciso principalmente oferecer um conteúdo interessante e original”, explica o multimídia, que ainda cita as atualizações constantes como outro ponto importante para obter êxito. “É como ser jardineiro. Tem que regar sempre, ficar de olho, dar atenção. Senão, o jardim morre”, conclui.

Afinal, na sua empresa de quem é a responsabilidade de atualizar Twitter, Facebook e o blog? Da área de marketing? De relações públicas? Ou daquele estagiário que acabou de ser contratado? Pelo jeito a dúvida não é banal. Pesquisa inglesa descobriu que apenas 5% das empresas no mundo têm departamentos estruturados para cuidar dessas novas mídias.

É um assunto delicado. Embora essas mídias tenham ganhado relevância no âmbito empresarial, inclusive merecendo a inclusão nos budgets e investimentos, ela cresceu de forma desorganizada. Em muitos casos até de forma não integrada.

Para citar um exemplo do uso destes ambiente: eleger a menina mais bonita do Orkut e mostrar a força de interatividade que um aplicativo pode ter dentro de uma rede social. É com esses objetivos que a Mentez iniciou um concurso de beleza, com o patrocínio da Garoto (através da marca Serenata de Amor) e das Lojas Marisa, onde os próprios usuários poderão participar e escolher os vencedores. A expectativa é que 20 mil pessoas inscrevam-se e mais de cinco milhões votem. A vencedora será conhecida no dia 5 de setembro e receberá, entre outros prêmios, um contrato com uma agência de modelos.

Além de poder votar, acessar vídeos e fotos, os que utilizarem o aplicativo poderão ainda interagir com os patrocinadores. Segundo Tahiana, isso apresenta às empresas formas “simpáticas” de interagir com seus públicos. “No fim das contas, elas estão estabelecendo um estreito relacionamento diretamente com aqueles que consomem produtos das próprias marcas em seu cotidiano”, assinala.

Por outro lado, a CNN anda empolgada com o Twitter, usando-o como ferramenta principal no acompanhamento das eleiçoes no Irã. Mas, ao que parece, não sabe como fazer. É que, de acordo com o TechCrunch, de 10 posts, 8 tinham links corrompidos veja print screen ‘comentado’ abaixo. Isso significa que os quase 2 milhões de seguidores da conta CNN Breaking News clicaram repetidamente em links que não funcionavam (e devem ter ficado bastante chateados).

Fonte Consumidor Moderno e BlueBus

2 thoughts on “Sobre o uso das redes sociais

  1. Pois é, eu tantos outros desempregados poderíamos estar com um bom emprego se as empresas utilizassem equipes próprias e exclusivas para isso. Mas infelizmente muitos empresários não conseguem exergar isso como investimento. Perdem eles, perdemos nós.
    Excelente matéria.
    Parabéns.

    1. Boa tarde e obrigado pela participação. Realmente o assunto precisa ser olhado com muito critério e cuidado. As mídias sociais são um canal de grandes oportunidades mas tambmé de grande risco para as empresas e suas marcas. Acho que este assunto só tende a ganhar mais importância. Insista, tenho certeza que em breve terá boas novidades.

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