Morre a web, volta o software proprietário?

O artigo de Filipe Tavares Serrano no Estadão setencia: “a web está morrendo, e com ela todo o modelo construído em volta da internet baseado em bilhões de páginas HTML dispersas e organizadas por – não apenas, mas principalmente – uma empresa, o Google. Um modelo em que os concorrentes não têm vez e, por isso, estão criando plataformas onde o Google não pode entrar, como as lojas de aplicativos do iPhone e do iPad e a megalomaníaca rede social de Mark Zuckerberg, o Facebook.”

Essa ideia foi proposta na edição de setembro da revista Wired, publicada na terça-feira passada, em uma reportagem de capa que, rodou, curiosamente, a web.

A primeira é assinada pelo editor-chefe da revista, Chris Anderson, e explica a ideia do fim da web afirmando que as pessoas estão mais recebendo – e não buscando – informação na internet usando principalmente aplicativos e plataformas. Conectado à rede com um celular, tablet, soft-ware ou rede social, o navegador – o browser – perde a relevância e, com ele, a ideia do website. “Plataformas dedicadas funcionam melhor ou se encaixam melhor na vida das pessoas”, diz o texto.

Catastrofismos a parte, a web não morrerá assim como não morreu o livro, o cinema, o radio ou a televisão. Mas certamente, o retorno para aplicativos específicos, com preço muito mais justo (também, o mercado ganhou escala), parece um caminho sem volta.

A web cada vez mais meio, os modelos de negócio online precisando (cada vez mais) se justificar financeiramente. Isso é caminho absolutamente natural. A cauda não é tão longa afinal!

Fonte Estadão

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