Por Jorge Castro, professor e consultor em modelos de gestão e governança de TIC.
“No jazz, músicos que dominam as estruturas básicas correm o risco de permanecer na zona de conforto e repetir padrões conhecidos, ao invés de inovar. Trata-se da armadilha da competência: especialmente em momentos de turbulência há uma tendência de recorrer às respostas habituais, gerando um obstáculo ao questionamento de suposições ou ao surgimento de uma nova perspectiva.”
“Isso é mensurável e passível de ser contabilizado através dos métodos tradicionais, apresentando resultados no balanço, deixando satisfeitos e seguros todos os envolvidos no processo. A questão que fica é: como efetuar o “salto quântico” para o patamar do valor seguinte que é intangível? Como um CIO expressaria esta questão à Assembléia de Acionistas?”
“Certamente que esta cultura instaurada nos leva a imaginar que os gestores estão aptos a considerar o erro como fonte de aprendizagem. Outro detalhe é que o custo do insucesso de um em cada três projetos de TIC é tangível, sendo contabilizado no intervalo compreendido entre o custo da matéria prima e o custo do produto. Até quando? Sabemos que chegamos ao momento de transição e já passamos da conscientização.”
Fonte HSM